Biomagnetismo Médico & Lúpus
Para o Biomagnetismo Médico, o lúpus é uma doença complexa com problemas autoimunes, degenerativos, e sobretudo incurável para a medicina alopática que o diagnostica e trata sintomaticamente ou por suas manifestações metabólicas.
O lúpus até hoje se acredita que é uma doença letal e mesmo com todos os avanços da medicina, não foi possível a cura; no entanto, com o Biomagnetismo Médico que foi fundado em 1988 pelo Dr. Isaac Goiz Duran (mexicano), temos novas esperanças, sendo uma realidade a cura de muitos doentes com esta patologia.
Cada caso é individual e com as suas próprias características, sendo impossível ter uma fórmula específica, já que a origem pode ser também de fundo emocional que exige alteração de conduta e pensamentos do paciente. Assim, no tratamento com pares biomagnéticos, nem sempre se aplica as mesmas combinações, podendo variar em cada circunstância.
De acordo com o Biomagnetismo Médico, existem dois aspectos: o Verdadeiro e o Falso.
1) O Verdadeiro:
– Causado pela Bactéria do Proteus Mirabilis, alojada na cápsula Renal que provoca todas as manifestações descritas.
2) O Falso que pode ser qualquer outra bactéria como:
– Treponema Pálidum;
– Paludismo;
– Estaphylococo Aureus coagulasa negativa;
– Chlamydia Trachomatis, entre outras, que também podem provocar a sintomatologia mas, não os efeitos contra a função renal.
Esta técnica é mais eficaz, rápida e menos traumática que qualquer outro método utilizado até hoje. Atualmente existem diferentes tipos de critérios para diagnosticar o Lúpus.
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Critérios oficiais da ACR
O diagnóstico é estabelecido a partir da presença de pelo menos 4 dos 11 critérios de classificação, em qualquer momento da vida dos pacientes, propostos pelo American College of Rheumatology (ACR) em 1982 (33) e revisados em 1997, (34) aceitos universalmente, conforme descritos abaixo.
1. Eritema malar: eritema fixo, plano ou elevado nas eminências malares, tendendo a poupar a região nasolabial.
2. Lesão discoide: lesão eritematosa, infiltrada, com escamas queratóticas aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atrófica e discromia.
3. Fotossensibilidade: eritema cutâneo resultante de reação incomum ao sol, por história do paciente ou observação do médico.
4. Úlcera oral: ulceração oral ou nasofaríngea, geralmente não dolorosa, observada pelo médico.
5. Artrite: artrite não erosiva envolvendo 2 ou mais articulações periféricas, caracterizada por dor à palpação, edema ou derrame.
6. Serosite: a) pleurite – história convincente de dor pleurítica ou atrito auscultado pelo médico ou evidência de derrame pleural; ou b) pericardite – documentada por eletrocardiografia ou atrito ou evidência de derrame pericárdico.
7. Alteração renal: a) proteinúria persistente de mais de 0,5 g/dia ou acima de 3+ (+++) se não quantificada; ou b) cilindros celulares – podem ser hemáticos, granulares, tubulares ou mistos.
8. Alteração neurológica: a) convulsão – na ausência de fármacos implicados ou alterações metabólicas conhecidas (por exemplo, uremia, cetoacidose, distúrbios hidroeletrolíticos); ou b) psicose – na ausência de fármacos implicados ou alterações metabólicas conhecidas (por exemplo, uremia, cetoacidose, distúrbios hidroeletrolíticos).
9. Alterações hematológicas: a) anemia hemolítica com reticulocitose;
ou b) leucopenia de menos de 4.000/mm3 em duas ou mais ocasiões; ou c) linfopenia de menos de 1.500/mm3 em duas ou mais ocasiões; ou d) trombocitopenia de menos de 100.000/mm3 na ausência de uso de fármacos causadores.
10. Alterações imunológicas: a) presença de anti-DNA nativo; ou b) presença de anti-Sm; ou c) achados positivos de anticorpos antifosfolipídios baseados em concentração sérica anormal de anticardiolipina IgG ou IgM, em teste positivo para anticoagulante lúpico, usando teste-padrão ou em VDRL falso-positivo, por pelo menos 6 meses e confirmado por FTA-Abs negativo.
11. Anticorpo antinuclear (FAN): título anormal de FAN por imunofluorescência ou método equivalente em qualquer momento, na ausência de fármacos sabidamente associados ao lúpus induzido por fármacos.
Embora FAN esteja presente em mais de 95% dos pacientes com a doença ativa, o teste apresenta baixa especificidade. Títulos de FAN acima de 1:80 são considerados significativos. (35) Nos casos com pesquisa de FAN negativa, particularmente com lesões cutâneas fotossensíveis, recomenda-se a realização da pesquisa de anticorpos anti-Ro/SSA e anti-La/SSB. Anticorpos anti-DNA nativo e anticorpos anti-Sm são considerados testes específicos, mas têm baixa sensibilidade. A presença de anticorpos tem valor clínico quando ocorrer em pacientes com manifestações compatíveis com o diagnóstico de LES.
Fonte: Ministério da Saúde
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0100_07_02_2013.html
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