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(Medicina do Futuro)!
HUGO SERGIO
MARQUES
(ABRAVANEL)
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Uma história que comove!
Por: Egídio Garcia Coelho
Desde 1988, o conheço bem porque trabalhamos juntos em um mesmo hotel. Sempre foi um profissional exemplar que conquistava aos hóspedes e colegas de trabalho. Dono de uma voz envejável e comunicador nato. Nossa atividade dentro da hotelaria começou de certa forma um pouco parecida. Começamos praticamente carregando malas e acabamos chegando ao nível de gerência. Enquanto eu me dedicava mais na área de hospedagem, Hugo se identificava mais com a área de A&B ( Alimentos e Bebidas). Mas, por conseqüência, tendo em vista ter assumido Gerências, tivemos que buscar aperfeiçoamento em diversas áreas, principalmente em vendas e marketing. Nossos caminhos se abriram e anos mais tarde quando nos encontramos, notamos que estavamos com a mesma atividade, porém, ambos trabalhando com consultoria e representações de hotéis. Por Estados e Cidades diferentes numa atividade que não permite ficar parado, tinhamos raros encontros, normalmente nos eventos voltados para o turismo e hotelaria. Em 1997, quando fundei o Instituto Master Mind Bureau em parceria com outros companheiros, lembrei-me do amigo Hugo que, embora um pouco distante do relacionamento do grupo, tinha um perfil que se enquadrava perfeitamente para ser um dos membros do Bureau. Ao ser convidado, chegou inclusive a participar de algumas reuniões semanais. Porém, logo fomos surpreendidos com justificativas e reveleções que o fizeram se afastar do grupo. Hugo sempre foi muito discreto e até então poucas pessoas conheciam sua história. Apresentou-nos uma reportagem de página inteira do Diário Popular de São Paulo, terça-feira, 20 de maio de 1997 que reproduzimos abaixo e disse ter que se afastar por problema de saúde e também para reorganizar sua vida que tomava novos rumos.
Reportagem no Diário Popular de São Paulo, terça-feira, 20 de maio de 1997
Conforme prometido, estamos acrescentando abaixo, mais informações sobre nosso companheiro de trabalho na permanente luta para eliminar os singelos pontos que ainda substituem o nome do seu pai na sua Carteira de Identidade.
Revista Contigo! Edição 11 18/FEVEREIRO/1997
Revista Contigo! Edição 15/JULHO/1997
Revista Contigo! Edição 11/MAIO/1999
Temos mais informações que poderão ser passadas em breve. É grande nossa expectativa para ver terminada essa angústia que tanto prejudica nosso companheiro que trabalha com motivação e vive de cabeça erguida, mas como sabemos, perde muitas oportunidades de trabalho por julgamentos dos mais diversos que acabam prejudicando a sua imagem. Sua atitude diante dos fatos é de uma dignidade louvável. Pois, poderia estar usando de sensacionalismo (sensacionismo) para se promover e melhor garantir seu sustento na sua bonita jornada de brilhante educador que a muitos tem feito levantar a auto estima.
Fonte: http://www.motivacao.org/site/?abra=equipe&id=2
BOMBA!
Justiça reconhece filho de Silvio Santos em Santarém!
Ele ainda usa o nome de Hugo Sérgio Marques. Mas, o Supremo Tribunal Federal determinou que a partir de agora pudesse se chamar Hugo Sérgio Marques Abravanel. Ele também não trocou os documentos e basicamente não se importa muito com isso. Situação cômoda atualmente após receber a determinação judicial confirmando que ele é mesmo filho do empresário Silvio Santos, dono do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
A espera não permitiu o cansaço. Desde que soube que era filho de Silvio Santos, Hugo Sérgio percorreu um longo caminho até chegar a uma investigação de paternidade na Justiça. No inicio, afirma que queria apenas conhecê-lo, mas, as coisas foram tomando outro rumo. Mesmo estando, como ele diz “abastecido de pai”, foi somente quando o seu padrasto faleceu que procurou saber quem era o seu pai biológico. Sua mãe, não queria de forma alguma falar nada. Afinal, até aquela data, nunca tinha tido necessidade nenhuma, ou mesmo curiosidade em saber. Com a insistência de sua mãe em não querer dizer, a curiosidade foi aumentando e as pressões também. Até que, , e chorando, em um domingo de agosto de 1982, contou a verdade a Hugo, em frente à TV, no momento em que Silvio Santos estava no ar.
Foi assim, que soube da verdade, uma questão até então duvidosa, não para ele, que jamais duvidou da palavra de sua mãe, mas, para um milionário, que até então sequer sabia da existência de um filho. E que, dizia à mídia de plantão sobre a vontade de ter um filho homem. Silvio Santos tem seis filhas. Nunca pensou que seria fácil. Mas, também, nunca pensou que se travaria uma luta pra lá de difícil. Silvio Santos negou até a última instância a paternidade, e não compareceu – por cinco vezes – ao exame de DNA marcado pela Justiça de Santo Amaro, em São Paulo.
Fez de tudo para negar a paternidade. Mas Hugo não queria provar que Silvio Santos era seu pai. Queria saber quem era o seu pai. “E se fosse qualquer outra pessoa, o meu desejo era o mesmo. Saber a verdade e tentar uma aproximação. Não para termos a relação de pai e filho que, até então, parecia impossível, mas que pudéssemos pelo menos ter um pouco de amizade”, ressaltou o gaúcho Hugo Sérgio, de 51 anos de idade, que iniciou uma verdadeira batalha para colocar em pratos limpos a confissão de sua mãe, Wilma Marques, após décadas de silêncio.
A história aconteceu mais ou menos assim. Dona Wilma Marques, bem jovem, teria ido de Porto Alegre para São Paulo em busca da sorte grande. Na época, todos queriam ir para lá, pois representava o grande El Dorado do País, o local das grandes oportunidades, ou senão, pelo menos, para arranjar um emprego. Mas, Wilma queria ser aeromoça. E foi atrás de realizar esse sonho. Foi quando conheceu um rapaz em uma “bomboniere”, próxima ao Viaduto do Chá. Era Silvio Santos, que já arriscava suas primeiras gargalhadas no rádio, em 1955. O namoro começou, e ela engravidou logo depois. Sozinha, e ainda por cima grávida, pegou o primeiro ônibus de volta para sua terra natal, deixando para trás os seus sonhos. Casou-se, mas nunca negou a ninguém que Hugo não era filho do seu marido. Nem para ele, que cresceu sabendo que seu pai biológico era outro, mas jamais, sequer sonhou quem seria.
Quando seu padrasto – Hugo não gosta de chamar a pessoa que lhe criou, de padrasto – faleceu. Até então, como afirma, “abastecido de pai, nunca lembrava que meu pai biológico era outra pessoa. E, portanto, não tinha vontade também de saber de quem se travava”, afirma Hugo Marques. Ele estava, então, com 25 anos e já era casado e pai também. Hugo se lembra de uma amiga que ia à casa de sua mãe e que não gostava porque ela falava por enigmáticas. “Nossa, como ele está ficando parecido”, ou então, “Ele está ficando milionário”. Ele não sabia de quem se tratava.
Outra coisa que ele lembra quando era criança, e isso, perdurou até a fase adulta. No quarto de dona Wilma tinha dois pôsteres enormes. “Um era do Roberto Carlos e o outro era do Silvio Santos”, diz dando gargalhadas muito parecidas com as gargalhadas mais conhecidas do País. “Um desses dois deve ser meu pai”, pensava. Mas logo fica sério e afirma: “Quisera ter sido Roberto Carlos. Ele pelo menos afirma que nunca vai se negar a fazer um DNA”, informou Hugo.
Hoje, apesar de esperar o melhor momento para usar de fato o sobrenome Abravanel, percorreu caminhos muito dolorosos. Como, logo após sua mãe ter confessado, e quando entrou, numa guerra judicial, ele e sua mãe ficaram cinco anos sem se falar. Ela não queria que Hugo procurasse Silvio Santos. Na época, eles moravam em Florianópolis, no Estado de Santa Catarina. Dona Wilma chegou a mudar de cidade por causa disso.
De 1982 a 1994, a história em sua mente tinha ficado – mais ou menos – adormecida. Isto durante a semana, mas quando chegava o domingo (os dias dos programas de Silvio) se tornava um inferno em sua vida. Havia situações, em que ele se revoltava também pelo fato de passar situações financeiras muito difíceis e sendo filho daquele homem que “fazia aviãozinho com dinheiro e ainda faz”. Pensava não ser justo aquilo. Não apenas pelo dinheiro, mas também, pelo fato de que seria uma situação ímpar ser filho de alguém como Silvio Santos que possui uma história de vida sem igual.
Nesse ínterim, conta à nossa reportagem sobre uma matéria que saiu na extinta revista Manchete. Uma mulher lendo a mão de Silvio Santos, em Buenos Aires, na Argentina, dizia que ele queria muito um filho, mas que aquele filho já existia. A quiromante estava coberta de razão. Hugo Marques já existia.
Todas essas empíricas situações levaram Hugo a entrar na esfera judicial, já que não conseguia de maneira nenhuma chegar perto, daquele que seria seu pai. Tentou de tudo, mas nunca conseguiu falar com ele.
Dois outros fatos contribuíram, também, para que ele entrasse na Justiça buscando provar que era filho de Silvio Santos. As batalhas judiciais da filha de Pelé e do filho de Roberto Carlos, na época. “Mas o caso da Sandrinha me estimulou mais, pelo fato de Pelé não a ter reconhecido e ela não desistir até provar que era realmente filha dele”, ressaltou.
O mesmo advogado – Nilo Entholzer Ferreira – que cuidou dos dois casos, também advogou o dele. Mesmo assim, ainda queria conversar apenas com Silvio. Em 1996, o caso foi ajuizado. Várias entrevistas para grandes revistas e redes de televisão. Com exceção do SBT e Globo. “Meu negócio não era me exibir, mas tornar público aquele fato”, declarou. Foi aí que sua mãe tomou a decisão de ir embora de vez para Torres, Santa Catarina. Ao mesmo tempo em que tinha medo de perder seu filho para o poder do dinheiro, queria protegê-lo. Mas Hugo também tinha tomado sua decisão. A primeira batalha foi dentro de casa. Tentar convencê-la a prestar depoimento foi o mais difícil.
Na primeira instância ele afirma que a Justiça foi sensacional. Rápida e imparcial. Mas, Silvio Santos não compareceu à primeira audiência. Na segunda, ele foi com todo o seu aparato judicial. Nesse dia, Hugo lembra até hoje, quando se olharam firmemente pela primeira vez.
A decisão da Juíza foi clara. Era preciso um exame de DNA. Não bastavam as palavras, era preciso provas concretas. Mas, Silvio não compareceu aos exames. Hugo ganhou, porém, Silvio recorreu e muito rapidamente a Justiça, na segunda instância, deu ganho de causa para ele (Silvio), alegando que haviam aparecido novas informações que tinham mudado o rumo da sentença. “Ora, não tinha lógica. A Justiça pede um exame que iria provar o que a minha mãe dizia. Qual era a prova que ela tinha? Só o exame iria confirmar a informação da minha mãe”, sentencia Hugo.
O que Hugo não entendia, era porque Silvio Santos relutava a fazer tal exame. No meio dessa batalha judicial, apareceu um caso de uma mulher que alegava ter uma filha dele. E ele fez o exame e deu negativo. Conta Hugo. “Já em relação a mim…”, diz.
“Mas, a Justiça naquele momento, dando ganho de causa a ele, não estava afirmando que ele não era meu pai. Dizia que eu não tinha provas”, foi aí que ele ficou revoltado.
Acabaram-se as sensibilidades e os sentimentos de tentativa de aproximação ou de amizade esvaíram-se no tempo, dando lugar a uma questão de honra. Agora, provar que Silvio Santos era seu pai se tornou questão de honra, porque jamais duvidou da palavra de sua mãe, que lhe garantiu ter 101% de certeza.
Em tese, quando o suposto pai se recusa a fazer o teste, a Justiça presume a veracidade do fato alegado. Hugo Marques recorreu, e seis meses depois recebeu a informação de que o Supremo Tribunal Federal tinha aceitado o processo dele. Outra batalha. Passou por onze câmaras. E em 2005, o STJ acabou com a angústia de quase duas décadas, quando iniciou tudo, prevalecendo a decisão da primeira instância.
E agora?, pergunto. “Agora sou herdeiro do clã dos Abravanel”. Responde. Mas usufrui de alguma coisa? Vou mais adiante querendo saber se ele recebe alguma pensão ou cota da empresa, participação de algum lucro, ou coisa parecida. Ele nega veemente. “Só quando ele morrer. Sou herdeiro. Quero dizer que na minha religião (a Judaica, a mesma de Silvio Santos) rezamos todos os dias. E todos os dias peço a Deus para lhe dar muitos anos de vida. O que eu queria já consegui. Me sinto aliviado”, conta Hugo.
Depois disso, pelo fato de ser filho de Silvio Santos, começou a sofrer um assédio enorme dos amigos ou falsos amigos que começou a lhe incomodar profundamente, assim como também, já deu autógrafos e recebeu até um grupo de idosas oriundas de outra cidade distante a 170 km, de Florianópolis. Apesar de, na ocasião, ele ainda não ser de fato e nem de direito o filho de Silvio, mas elas alegavam que acreditavam nele, e que se podiam não estar com o pai, o filho já lhe bastava muito. “Isso me deixou profundamente emocionado e feliz”, lembra. Mas os “perrengues” continuavam e, ao receber duas propostas de trabalho, optou pelo Pará.
Atualmente Hugo Marques mora em Alter do Chão, e presta consultoria para o Belo Alter Hotel e pretende estar bem junto de uma moça que ele prefere chamar de morena linda. Há cinco anos, além da paixão pela morena linda, outra paixão de Hugo é Alter do Chão, que significa também um começo de outra vida, além de estar morando bem pertinho do paraíso, ou nele mesmo, por conta do belíssimo lugar.
O clã dos abravanel
Senor Abravanel , menino que mais tarde se tornaria Silvio Santos, nasceu no bairro carioca da Lapa no dia 12 de dezembro de 1930. Seus pais, Alberto e Rebecca Abravanel eram imigrantes, ele da Grécia e ela da Turquia. Juntos tiveram seis filhos, Senor foi o primogênito do casal.
Na verdade, era para se chamar Dom, mas o Cartório não permitiu. O pai, seu Alberto, o batizou como Senor, que era sinônimo de Senhor. A mãe Rebecca não gostou, não entendeu e passou a chamar seu filho de Silvio, gerando o famoso nome artístico do apresentador.
Senor cresceu, virou oficialmente Silvio Santos e hoje tem seis filhas. As duas primeiras, Cíntia e Silvia, foram adotadas durante seu casamento com Maria Aparecida Abravanel. Cidinha, como era conhecida a primeira esposa do apresentador, morreu de câncer em 1977. Um ano depois, Silvio casou-se com Íris Abravanel, com quem está há quase 30 anos. Juntos, os dois tiveram quatro filhas: Daniela, Patrícia, Rebecca e Renata.
Fonte: http://www.flogao.com.br/audiencia/117457681
ele morreu sem aproveitar a fortuna de direito, mas seus filhos tem direito.
espero muito que os filhos não fiquem na inércia, corram atrás de seus direitos.
Que triste!!😢 SS me decepcionou!!
Eu já conhecia a história de “Hugo Marques Abravanel”, mas tive o privilégio de conviver com ele no Serviço Militar (1975), coisa que o Silvio não se deu essa oportunidade !!!
Conheci o Huguinho em 1975, quando servimos à Base Aérea de Florianópolis. Era um garoto bem educado de boa família. O Silvio Santos perdeu a grande oportunidade de conhecer seu único filho (homem), coisa que eu tive o privilégio de conhecê-lo !
Olá, gostaria de obter mais informações sou a morte do Hugo, trabalhei com ele numa revenda de motos Honda em Florianópolis, kimoto,no período de 81 a 88. se puder me ajudar ficaria agradecido. Muito obrigado!!
De que adianta, o Hugo faleceu no dia 18 de Janeiro 2015, uma pessoa maravilhosa e tive a oportunidade de conhecê-lo bem de perto.
Que Deus olhe por ele.
Eu só lamento, e me pergunto por que o pai, Sílvio Santos não quis conhecê-lo…..?
LAMENTÁVEL!!!
Nossa! Como ele faleceu??
Teve problemas cardíacos e deixou de cumprir determinação médica por dedicação ao trabalho…