(“A” “M” “O” “R”)

“A” minha vontade de amar
pode até ser sincera,
porém, quando faço
uma profunda avaliação
das minhas atitudes,
fico envergonhado…

“M”esmo carregado de boas intenções,
sinto que meus condicionamentos
falam mais alto quando sou contrariado,
precisando fazer uso da razão para me controlar…

“O” que mostra minha fragilidade humana,
distante do verdadeiro “AMOR”!
Aquele “AMOR” que cultiva a humildade
de forma espontânea.
Sei que quando faço uso da razão
o “AMOR” é fabricado…

“R”ezo para que um dia
eu tenha dentro de mim,
brotando de forma espontânea
uma compreensão natural,
levando um perdão sincero e imediato
em qualquer circunstância
e a qualquer ser vivo,
independente do que possa ter feito…

Fpolis, 15/09/2005
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